O interesse por um treinador conhecido, "da casa", é normal. Isso acontece com frequência e o que não faltam são exemplos de ex que retornam. Tite no Corinthians, Felipão no Palmeiras, Joel Santana no Fla são apenas alguns casos de amor retomados. Se bem que nem todos terminam bem. Mas adiante voltam e assim sucessivamente...
O que chama a atenção, no São Paulo, é a inconstância desde que Muricy foi dispensado, por pressão interna e porque consideravam que seu ciclo havia terminado porque não conseguia vingar na Libertadores. Ricardo Gomes, Paulo Cesar Carpegiani, Sérgio Baresi, Adilson Batista, Emerson Leão tentaram a sorte e se deram mal. Por isso, na roda-viva do futebol se cogitou do regresso de Muricy...
Mais do que de Muricy, o São Paulo precisa de planejamento e de diretoria que interfira menos, seja mais parceira do treinador e menos intervencionista. Nenhum "professor" fará sucesso no Morumbi, enquanto o presidente vier a público para afirmar que, se pudesse sentar no banco, aí o time voltaria a ser vencedor. Ora, por que não tenta a sorte? Ou isso foi dito em momento de euforia?