Bateu na trave, mais uma vez, para o Palmeiras, que segue sua sina de coadjuvante. Antes do jogo, houve apresentação da nova/velha camisa, que lembrou os primeiros meses da parceria com a Parmalat, no início dos anos 1990. Ídolos como Edmundo e César Sampaio desfilaram pelo Pacaembu. Havia no ar, na véspera de o clube completar 97 anos, esperança de voltasse a ser protagonista, como é sua vocação histórica.
Com a bola a rolar, o Palmeiras sufocou o Vasco, com Valdivia, Luan, Maikon Leite e Kleber a rondar a área. Na base do abafo, o Palestra ficou em vantagem, com o gol de Luan, após rebatida de Fernando Prass em chute de Valdivia. O ritmo forte foi até a metade do primeiro tempo, quando o Vasco conseguiu equilibrar e se segurar.
O panorama ficou mais alviverde, no começo da etapa final, com o gol de Kleber. Àquela altura, no mínimo, a decisão da vaga iria para os pênaltis. Até que Jumar acertou o chute mais certeiro da vida dele: da intermediária, mandou um míssil no ângulo esquerdo. Marcos não teve nem coragem nem reação de mexer-se. Esfriou o estádio.
O Palmeiras passou o restante do segundo tempo à procura de espaços e de jogadas. Mas se limitou, na maior parte das vezes, aos cruzamentos para a área e às bolas paradas. Chegou ainda o terceiro gol, com falta cobrada por Marcos Assunção, mas já em cima da hora. O placar serviu apenas como consolo.
O Paulista foi, a Copa do Brasil também, a Sul-Americana idem. Resta o Brasileiro para salvar mais uma temporada frustrante. Será que dá? Tenho sérias dúvidas.