Há pouco a salvar do jogo em Cuiabá. Não vale nem a desculpa de que Tite e Marcelo Oliveira preservaram alguns titulares para o tira-teima que indicará o futuro das equipes na competição sul-americana. Com os elencos que possuem, é obrigação apresentar qualidade até com o mistão.
Não foi isso o que ocorreu. A partida teve combatividade baixa, mas não menos do que a criatividade, que beirou o zero, para decepção do público que paga caro pelo ingresso. O empate de 0 a 0 equivalia quase à nota para o desempenho geral de um lado e outro.
Quem quebrou a monotonia foi Àngel Romero, com o gol meio sem querer que marcou e definiu o placar. O rapaz entrou no lugar de Vagner Love, figura decorativa como tantas outras, correu e recebeu o gol como recompensa pelo esforço. E nada além disso.
Preocupa a incapacidade de times grandes como Corinthians e Cruzeiro sustentarem bom nível de competitividade ao disputarem dois torneios paralelamente. Como também levanta um sinal de interrogação a oscilação da dupla nas últimas apresentações. Ok, pode ser apenas uma fase. Tomara, mas a quarta-feira vai indicar o rumo para cada um no restante da temporada.