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(Viramundo) Esportes daqui e dali

Falcão e Cuca continuam com dor de cabeça

Paulo Roberto Falcão e Cuca tiveram semana ruim. Eles, Inter, Cruzeiro e respectivas torcidas. As equipes de ambos voltaram a perder, depois de cair na Libertadores na quarta-feira. Agora, se complicam na briga pelo título estadual, contra Grêmio e Atlético-MG, justamente seus maiores rivais.

Por Antero Greco
Atualização:

Falcão alegou, após a derrota para o Peñarol, que não via motivo para desespero nem para mudanças radicais no Inter. E alertava para o fato de que estava no cargo havia só três semanas. Ou seja: pediu uma atenuante para o tropeço no torneio sul-americano, sob a alegação de que era novato no pedaço. Ok, mas sabia dos riscos que corria, quando aceitou o convite para substituir Celso Roth.

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Agora deve ter percebido o tamanho da encrenca que é dirigir um time de massa que vê a ameaça de, em dez ou onze dias, ficar sem das taças. A Libertadores já era e o Gaúcho não está muito distante de ir para o espaço, depois dos 3 a 2 para o Grêmio neste domingo. O Inter mais uma vez não jogou bem, mesmo tendo saído na frente, com gol de Andrezinho aos 8 minutos. O Grêmio virou com gols de Júnior Viçosa e Leandro, levou o empate com Leandro Damião, mas venceu com outro gol de Júnior Viçosa. Nuvens pesadas se formam sobre o Beira-Rio.

Tempo fechado também pelos lados do Cruzeiro. O técnico Cuca havia pedido para seus jogadores não desperdiçaram o que houve de bom até o meio da semana, tanto no Estadual quanto na Libertadores. O time até que se esforçou e não jogou mal. Só que não resistiu a um Atlético animado, e mais descansado, que decidiu a sorte do jogo no primeiro tempo. Mancini ressurgiu, com gol aos 4 minutos, Wallyson empatou para o Cruzeiro aos 27 e Patric definiu para o Galo aos 36.

O Cruzeiro apertou na etapa final, o Atlético sentiu, se fechou, ainda viu Gilberto mandar uma bola na trave. No fim, respirou aliviado, recuperou a vantagem e joga pelo empate. O Cruzeiro, para complicar-se, não terá Montillo, expulso no fim por Paulo César de Oliveira, que foi fazer uma free-lance em Minas.

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