O técnico Diego Aguirre apelou para esquema com reforço no sistema defensivo no jogo em Manta. Botou três zagueiros, fechou o meio-campo com seis e deixou Sasha na frente. Com isso, segurou o Emelec até pouco mais da metade do primeiro tempo, quando levou o gol de Mena. No segundo, se soltou e empatou com Vitinho aos 10.
Até chegar ao empate, a opção de resguardar-se até que se justificava. Dali em diante, não. A equipe equatoriana ficou com um a menos justamente no lance que originou o gol de empate, com a expulsão de Lastra, que se estranhou com Réver. (O brasileiro levou só amarelo.) Parece que depois daquilo o Inter entrou em pane.
Por quê? Porque, com um a mais, em vez de crescer pra cima do Emelec, de empurrá-lo para o próprio campo, relaxou e vacilou na marcação. A desatenção proporcionou três jogadas de contragolpe da turma local, que só não recuperou a vantagem por falta de pontaria.
O resultado não é ruim; nas contas na fase de grupo da Libertadores, empate como visitante é bom negócio. Pelas circunstâncias da partida, fica um gostinho amargo, pois o Inter tinha condições de ganhar. Bastava uma pitada de atrevimento.