O juiz foi o personagem da partida, o que contraria a lógica do futebol. O desempenho foi desastroso, com falhas variadas, de pênalti inexistente (no primeiro gol corintiano), a cartão exagerado (para Fábio Santos) ou lateral invertido (para o Botafogo, que na sequência conseguiu o gol de empate). Perdido, prejudicou os dois times.
O Corinthians mistão - e sem essa frescura de "time alternativo" - se impôs logo na etapa inicial. Partiu pra cima do Botafogo com tudo e, em poucos minutos, Mendoza e Petros, por exemplo, desperdiçaram chances incríveis. Edu Dracena cabeceou uma bola na trave, Bruno Henrique também arriscou com chance. Uma saraivada.
O Botafogo tratou de se aguentar como pudesse, mas foi castigado aos 42 minutos pelo árbitro com o pênalti na dividida pelo alto entre Denis e Guerrero. Os dois se chocaram em jogada normal. Fábio Santos cobrou muito bem para marcar.
A compensação veio no comecinho do segundo tempo. A bola saiu para a lateral e era a favor do Corinthians. O árbitro até fez sinal. O Botafogo cobrou, ele mandou seguir, houve outro lateral e daí o gol de Rodrigo. O jogo ficou equilibrado depois disso.
O nó só se desfez com bola na área, aos 48, em que Guerrero subiu e Eli Sabiá o puxou pela camisa. Toque sutil, de leve, mas pênalti. No mínimo, menos discutível do que o primeiro. Fábio Santos de novo mandou para gol.
O Corinthians reserva comportou-se bem. Gostei de Dracena, de Mendoza (no começo), também de Christian (no primeiro tempo). Precisam de mais ritmo. Vagner Love entrou no fim, foi bem recebido, participou de um jogo perigoso e só. Também requer tempo.