O Flamengo não jogou mal em Campinas, é preciso que se ressalte. Se teve um time que procurou o ataque, que tentou o gol foi justamente o Rubro-negro. A Ponte tratou de defender-se, já que vinha em queda acentuada, candidata a entrar em pouco tempo na zona de rebaixamento.
O estreante técnico Doriva fez o simples: montou esquema para segurar ao menos o empate em casa. E o Fla, com Guerrero, Sheik, Everton pressionou, apertou, mandou bolas na trave. Não se acovardou. Mas caiu de produção no segundo tempo e viu repetir-se o filme mais velho do futebol: não fez, levou.
O Fla não tem um time espetacular, também é necessário admitir. Melhorou, em relação ao início da competição, mas está longe do ideal. Para piorar - e talvez aí resida a frustração -, Cristóvão mexeu na equipe e colocou mais um jogador de marcação (Luiz Antonio no lugar de Alan Patrick).
A alegação do técnico foi a de que tentou controlar o meio. Não deu certo, pois a Ponte é quem cresceu no setor, enquanto o Fla ficou menos agressivo. Cristóvão perde aprovação, os resultados oscilam. O desfecho? Sabe-se lá se será o mesmo de sempre....