Está bom, ao menos para quem procurava emoção. Se não foi um primor de técnico, o clássico não teve nada de rotineiro e sonolento. Ritmo interessante desde o começo, apesar de os times se prejudicarem com o temporal. Uma poça, aliada à esperteza de Alecsandro, resultou na vantagem do Flamengo. Daí, veio a parada forçada.
O descanso extra fez bem ao Vasco, que no retorno estava com Bernardo no lugar de Dagoberto e ainda empatou com Gilberto. O segundo tempo andava equilibrado até Alecsandro marcar outra vez contra a ex-equipe. Daí em diante, o Fla se animou e chegou perto do terceiro. O Vasco também teve oportunidades. A temperatura subiu.
Subiu tanto que, por causa de uma falta de Paulinho, o meia Bernardo resolveu tirar satisfações. No rolo, em que entraram vários jogadores, também se exaltaram Guiñazu e Anderson Pico. Os quatro pagaram o pato e levaram vermelho. Um fecho de lata para um bom clássico.
O que se viu, descontadas as dificuldades, foi o Flamengo mais inteiro e com padrão definido. Normal, pois sofreu poucas baixas em relação à temporada passada. O Vasco ganha corpo, mas demora um pouco, ainda, para se firmar. A tendência é crescer até o final do Estadual.