PUBLICIDADE

EXCLUSIVO PARA ASSINANTES
Foto do(a) coluna

(Viramundo) Esportes daqui e dali

Grêmio reclama do juiz. Com certa razão

Não vou comentar, neste post, o empate por 1 a 1 entre Flu e Grêmio. O jogo foi interessante, o tricolor carioca criou mais, provou que tem vida inteligente sem Fred, e os dois times mereciam um público melhor do que os 3 mil e tantos pagantes em Volta Redonda. Uma pena que um clássico dessa dimensão tenha passado despercebido. E, pior, lamentável que os times do Rio não tenham estádio para jogar.

Por Antero Greco
Atualização:

O pitaco, aqui, é a respeito das reclamações do Grêmio. Na avaliação de dirigentes e, em parte, de jogadores, o árbitro André Luís Castro "meteu a mão" e influiu no placar final. Não usaria termo duro, mas concordo que o moço se equivocou em dois lances importantes, e não em três, como sugerem os gaúchos.

PUBLICIDADE

O primeiro deles foi ao ignorar a bola no braço de Henrique, aos 25 do primeiro tempo. O zagueiro até faz o movimento para esquivar-se, mas a bola pega nele. E cansamos de ver pênaltis marcados dessa forma, até em episódios menos evidentes. Ok, fica a critério da interpretação do árbitro. Então, eles que tenham critérios uniformizados.

A segunda veio ainda no primeiro tempo, com o vermelho direto para Ramiro. Ele deve ter falado alguma abobrinha forte para André Freitas, ao reclamar de falta de Wellington Silva em Edilson. Para mim, protestou certo. O jogador do Flu vem na corrida, por trás, tenta tirar a bola, toca nela, mas derruba o jogador do Grêmio. Não teve intenção, mas fez a falta.

A terceira reclamação não procede: Marcos Júnior teria ajeitado a bola no braço, no lance do gol do Flu. Foi normal. E a propósito de Marcos Júnior: tomou um pisão na base do "sem querer querendo", em jogada na entrada da área, e ficou com as marcas da chuteira de Edilson. O juiz considerou normal.

São poucas rodadas, mas as suas senhorias do apito já ganham destaque. O que é péssimo. Pois arbitragem boa é aquela que ninguém nota.

Publicidade

 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.