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(Viramundo) Esportes daqui e dali

Ghiggia reencontra Barbosa. No céu

O mito começou em 16 de julho de 1950, se espalhou e dura até hoje. Diz a lenda que Ghiggia e Barbosa fizeram o Brasil chorar naquela data - e por muitos anos. O uruguaio por ter marcado o gol que garantiu a vitória da equipe dele por 2 a 1, na final do Mundial. O brasileiro por ter deixado passar sob seu corpo a bola que magoou uma nação.

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Por Antero Greco
Atualização:

Injustiça com ambos. Eram apenas jogadores de futebol que, por circunstâncias, se encontraram no centro de uma história no fundo bonita, pois feita de paixão, dedicação e simplicidade. Não eram semideuses, nem personificação do mal.

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Eram homens, mortais, que carregaram pela vida o que ocorreu numa distante tarde de inverno no Rio. Ghiggia festejado na terra dele, visto como carrasco por aqui. Barbosa só menosprezado, condenado a uma pena injusta e descabida.

A morte os reúne. Barbosa se foi em 2000, Ghiggia morreu nesta quinta-feira, aniversário de 65 anos do Maracanazo. Que se encontrem no céu e façam eternas disputas, para divertimento dos anjos que transformam nuvens em arquibancadas.

Vá em paz, Ghiggia. Fique sempre em paz, grande Barbosa.

 

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