A vitória do Grêmio foi tranqüilizadora, mas não fácil. Mesmo com a vantagem folgada, no placar final, o time gaúcho teve dificuldade no primeiro tempo. Enquanto o Oriente mostrou fôlego e aplicação, conseguiu segurar-se na marcação. Tanto que Borges e André Lima, atacantes que não têm na leveza sua característica principal, apareceram muito pouco. A saída foi apelar para chutes de média e longa distâncias, com Carlos Alberto e Douglas.
A vida do Grêmio começou a ajustar-se com uma ajuda do árbitro Liber Prudente, que marcou pênalti, aos 41 minutos, porque viu a bola bater na mão de Terraza, quando na verdade pegou no rosto do boliviano, na tentativa de cortar cruzamento de Gabriel. O pênalti foi cobrado por Douglas, para fazer 1 a 0. Douglas também fecharia a conta aos 24 da etapa final. Entre um gol e outro do meia, Gilson deixou a marca dele aos 2 minutos, também da fase final.
Gostei do meio-campo gremista, ainda com Lúcio e Fabio Rochemback, e a defesa não comprometeu. Carlos Alberto mostrou fôlego até inesperado e voltou para combater, como havia pedido na véspera o capitão Rochemback. Falta apurar mais o ataque, ainda à procura de substituto ideal para Jonas, que saiu do clube recentemente.