A não ser que ocorra reviravolta espetacular, daquelas que de vez em quando transtornam uma competição, a taça irá para um dos componentes desse trio. A regularidade dos dois primeiros impressiona, assim como é notável a ascensão do Grêmio desde agosto. Em mês e meio, o time de Vanderlei Luxemburgo ganhou 7 jogos, empatou 2 e perdeu 2.
O Vasco derrapou muito entre o final do primeiro turno e as rodadas iniciais do returno. No mesmo período no qual o Grêmio subiu, o time carioca conquistou 12 pontos em 33 disputados (3 vitórias, 3 empates, 5 derrotas). Está em quarto lugar, com 42 pontos, e precisa de combinação de resultados positivos para si e desastrosos para os três da frente, para chegar a mais uma coroa nacional. Marcelo Oliveira assumiu o comando técnico cheio de esperança.
Esperança é o que resta para o segundo bloco. Botafogo (38), São Paulo e Inter (36 cada) a esta altura devem alimentar o projeto da quarta colocação e brigar por vaga na Libertadores. O trio não engata uma sequência forte de vitórias. Por isso, não sai do lugar. O exemplo mais recente foi o empate por 1 a 1 entre Botafogo e Inter, também nesta quinta, no Engenhão. Exemplo clássico de resultado ruim para as duas partes.
Daí em diante tem outro grupo para o qual sonhar com Libertadores também é o que lhe resta. Casos de Cruzeiro (34, mas em queda), Ponte (32, mas sem fôlego para voos mais altos) e Santos (30 e totalmente imprevisível). O Corinthians tem 32. Mas, para este, tudo é lucro. O importante é o Mundial de Clubes no Japão no final do ano.