As duas partidas não se caracterizaram por ritmo intenso - a de Curitiba, pelo menos, teve os gols na etapa final. A de Porto Alegre nem isso - do começo ao fim prevaleceram os sistemas defensivos. Melhor para o Vasco, que encostou no Atlético-MG (31 a 30 pontos) e para o Coritiba, que subiu para 15 pontos.
Depois de primeiro tempo muito morno, com marcação forte dos dois lados, Grêmio e Coritiba tentaram soltar-se. O técnico Vanderlei Luxemburgo tirou Zé Roberto e Elano para colocar no lugar deles Marquinhos e Wilson. Não se deu bem, pois os donos da casa largaram na frente, com gol de falta de Airton aos 15 minutos. O Grêmio reagiu na sequência com André Lima e caiu de vez aos 44, no chute de Leonardo que definiu o placar.
A atração no Sul era Forlán. O uruguaio ficou em campo até os 22 minutos do segundo tempo e teve desempenho discreto. Na primeira parte do jogo, movimentou-se, tratou de buscar espaço, pediu a bola, orientou os companheiros e ensaiou trocas de passes. No segundo, ficou mais isolado e cansou. Ainda carece de entrosamento e ritmo, o que é óbvio. Deu dois chutes a gol.
Chances foram poucas, tanto para o Inter quanto para o Vasco. Prevaleceram atenção, marcação mais forte no meio-campo e cautela. O que se desenhava como o duelo mais emocionante do final de semana foi uma decepção. Pior para o Inter, que se mantém próximo do bloco principal, mas sem os três pontos que o aproximariam dos líderes.