O Santos não esteve para conversa fiada na metade inicial do jogo com os goianos. Para mostrar quem mandava, fez dois de cara - Werley aos 11 e Ricardo Oliveira aos 14 minutos. Suficiente para domar o adversário e não se sentir ameaçado em momento algum. O terceiro gol, também com Ricardo Oliveira, veio aos 45, só para os alvinegros irem para o intervalo bem descontraídos.
O segundo tempo foi protocolar. Quem esteve no estádio, teve tempo de tomar sorvete, beber água, ir ao banheiro, comprar pipoca, sem pressa, porque já sabia que o Santos recuperaria a quarta colocação e só se resguardaria para pegar o São Paulo no meio da semana.
Não deu outra. Nem o gol de Deivid, aos 3 minutos do segundo tempo, mexeu com os nervos santistas. Nada. Bola pra cá e pra lá, todo mundo percebeu que era bobagem abusar da correria e das divididas. O placar manteve-se folgado até o fim. E o Goiás vê crescer o fantasma do rebaixamento.
O Santos encorpou extraordinariamente. Claro que a tradição e a rivalidade estarão presentes nos San-São. Mas, neste momento, está arrumado e tecnicamente é superior ao São Paulo.