O Palmeiras de hoje foi menos destroçado do que o do clássico com o São Paulo e o duelo com o Coritiba no meio de semana. Vários titulares voltaram, para diminuir a dor de cabeça de Felipão, e o resultado foi o óbvio: a reação, sobre um rival que tem mais pontos (13 contra 10), mas que já dá sinais de enfraquecimento. O Náutico precisa abrir os olhos logo!
A superioridade palmeirense demorou 18 minutos para se transformar em gol - e de Obina. O centroavante recebeu passe de João Vítor e bateu sem chances para Felipe. Ele se encarregou de servir como garçom 11 minutos mais tarde, ao fazer o levantamento que resultou no gol de Mazinho. O Palmeiras liquidou o jogo com meio-tempo apenas.
A pá de cal veio aos 5 minutos da etapa final. Márcio Araújo ganhou dividida no meio, arrancou para o ataque e serviu Obina, que mandou a bola na trave esquerda. No rebote, o próprio Araújo tocou para o gol aberto. Com aquela vantagem, os dois times desaceleraram, porque era evidente que não havia mais o que fazer. Aos 19, Obina deu lugar para Betinho.
O Palmeiras se recompõe, depois da euforia pela conquista da Copa do Brasil e pelas baixas provocadas por contusões e suspensões. Está longe de ser time para brigar pelo título - sem contar que são 18 pontos de diferença para o líder Atlético-MG. De qualquer forma, dá sinais de que o fantasma do rebaixamento, já evocado por alguns, não deve amedrontar. O mesmo não se pode falar do Náutico...