A previsão de equilíbrio para um clássico tradicional se confirmou, pelas alterações no placar até o resultado final. E também pela maneira como as equipes se comportaram.O Palmeiras com força máxima e o Inter com quem Argel tinha de melhor à disposição, com algumas baixas.
O Palmeiras logo conseguiu impor-se, com o gol de Vitor Hugo aos 7 minutos. Vantagem que lhe deu calma e obrigou o Inter a abrir-se. A situação palestrina melhorou aos 38 minutos, quando Zé Robertoc cobrou pênalti e fez 2 a 0. Falta equivocada apontada pelo juiz Wilton Sampaio: na origem do lance, Lucas escorregou e provocou escorregão de Alex. Ambos caíram dentro da área.
Situação, portanto, resolvida? Com dois gols, o Palmeiras só deveria apostar no desespero do Inter. Certo? Errado. O Palmeiras recuou, deu espaço, o Inter cresceu, pressionou, diminuiu a diferença (gol de Anderson, que cometeu falta no meio-campo) e empatou com Lisandro Lopez. O jogo pegou fogo.
O Inter nem teve tempo para festejar e colocar pressão. Menos de dois minutos depois, Andrei Girotto fez o terceiro gol e o Palmeiras se segurou como pôde, com risco até o último minuto de tomar outro empate, em chute de Lisandro que Prass desviou para escanteio.
Esse o resumo do jogo, tecnicamente nada excepcional, mas repleto de emoção. O Palmeiras mantém chance de uma conquista importante e se vale do bom elenco, como se viu na entrada de Rafael Marques com a contusão de Robinho e de Girotto no lugar de Amaral. O Inter, com diversos desfalques, mostrou empenho, que ainda lhe permite sonhar com a quarta colocação no Brasileiro.