O Palmeiras resolveu a parada com 14 minutos apenas, tempo suficiente para os dois primeiros gols, ambos de Dudu. A vantagem desmontou o Mogi, que cai na tentação de diminuir a diferença e ainda levou o terceiro, aos 37, marcado por Robinho em passe de Dudu. Ali, ocorreu o nocaute.
O mérito palmeirense não se limitou aos gols e inclui também marcação forte e contragolpes rápidos. As roubadas de bola no meio-campo foram fundamentais para envolver o Mogi, sobretudo com o trio Rafael Marques, Dudu e Robinho. Embora mais à frente, Cristaldo funcionou bem como pivô nas jogadas que resultaram em gols.
O Palmeiras relaxou no segundo tempo, mesmo sem deixar de criar chances. Foi menos incisivo, levou o gol de Geovane logo aos 4 minutos, mas sempre manteve o jogo sob controle. Não perdeu a paciência nem com a expulsão de Vitor Hugo por acúmulo de amarelos.
Oswaldo de Oliveira deu-se o luxo de colocar Valdivia em campo com menos de 20 minutos. O chileno entrou no lugar de Cristaldo, para alegria do público, e participou de três jogadas, uma delas ele chutou para fora e em outra deu passe para Dudu, que não se livrou do goleiro Daniel.
O Palmeiras fez o que se esperava dele: ganhou e agora tem o chileno de volta. Resta saber se será utilizado no jogo com o Ituano, no meio da semana, e de que maneira. Se veio para ficar, Oswaldo terá logo de pensar como armar o meio-campo e escolher o titular a ser sacrificado.