Lógica?! Até certo ponto, pois o Papão foi adversário com comportamento acima da expectativa. Não é o fato de estar em divisão inferior que o tornou presa fácil para o Flu. Ao contrário, deu trabalho enorme, a ponto de transformar o goleiro Júlio César no melhor em campo. Resistiu, insistiu, e só foi derrotado por um golaço aos 47 do segundo tempo.
O equilíbrio marcou a primeira parte do jogo. O Flu tomou iniciativa, mas emperrou nas finalizações. O Paysandu foi corajoso de ir à frente, quando roubava a bola. Tratou sobretudo de pegar o rival no contrapé. Mas, nas vezes em que chegou perto da área, parou no goleiro.
No segundo tempo, o Flu voltou melhor, abriu vantagem com Magno Alves, mas sofreu o empate numa bela cobrança de falta de Yago Picachu. Falta, ressalta-se, mal marcada pelo árbitro Igor Benevuto, porque a jogada na entrada da área foi normal.
O empate animou a equipe paraense, que apertou o cerco, colocou Júlio César à prova e por um triz não virou. Só que Renato, com uma bomba atômica, de longe, definiu o jogo.
Disputa aberta para o Mangueirão, dentro de uma semana.