EXCLUSIVO PARA ASSINANTES
Foto do(a) coluna

(Viramundo) Esportes daqui e dali

Português endiabrado

Cristiano Ronaldo é posudo, como se dizia no meu Bom Retiro. Marrento, para ficar em linguagem moderninha. Vaidoso, para que todo mundo entenda. Até aí não parece haver dúvidas. O sujeito se ama que só.

PUBLICIDADE

Por Antero Greco
Atualização:

Mas joga bola demais. O sujeito é craque - e craque aparece nos momentos de decisão. Como aconteceu nesta terça-feira.

PUBLICIDADE

O português chamou para si a responsabilidade do jogo que o Real Madrid fez com o Wolfsburg. A equipe espanhola havia perdido por 2 a 0 na Alemanha e corria risco de desclassificação na Champions League.

Quer dizer, cairia fora só se não tivesse Cristiano Ronaldo. O moço sapecou três gols, garantiu o placar de 3 a 0, anulou a vantagem dos tedescos e levou o Real a outra semifinal continental.

Dá para fazer alguma restrição a ele? Nem por sonho ou por má fé. Ele atraiu a marcação, deslocou-se, chutou de tudo quanto foi canto, incomodou, aterrorizou, mandou a bola para as redes.

Certo que a esquadra espanhola é muito superior ao Wolfsburg - e Ronaldo não joga sozinho. Tem diversas estrelas de boa grandeza ao lado dele. Mas foi quem sobressaiu e resolveu.

Publicidade

Dia, portanto, de ser incensado como herói.

E está liberado para admirar-se à vontade no telão do Santiago Bernabéu.

 

 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.