Antero Greco
10 de abril de 2016 | 19h34
Lulinha pegou a bola, pôs na marca de pênalti. E Fernando Prass apontou o canto. O atacante do Mogi-Mirim correu, bateu e fez o gol de empate.
Tirando esse lance, o torcedor palmeirense terminou a rodada de domingo sorridente. O Palmeiras de Cuca fez o segundo gol, venceu por 2 a 1 e consolidou classificação em primeiro lugar no grupo B. Na próxima fase vai pegar o São Bernardo.
É um adversário fraco? Não, mas o time de Cuca pode muito bem passar para a outra etapa do Paulista. Foi a quarta partida invicta do treinador, após início desastroso. A vitória sobre o Mogi, que lutava para escapar ao rebaixamento, mostra um Palmeiras mais sólido.
Alecsandro se firma como o atacante de referência de Cuca. Não apenas em termos de posicionamento. Mas como termômetro do time, o cara que fala com os mais jovens, que surpreende ao enfiar bolas e mantém a tradição de artilheiro. Foi dele o primeiro gol da partida.
Após o empate de Lulinha, no pênalti que Prass não conseguiu pegar, o segundo gol veio de um cruzamento da direita muito bem completado por Barrios – outro jogador que parece entrar em forma.
Para a partida de quinta-feira, pela Libertadores contra o River do Uruguai, o Palmeiras vai precisar do apoio da torcida no Allianz Parque, pois tem de vencer por boa diferença de gols. E torcer para que o Nacional honre o nome do futebol celeste e atropele o Rosario Central – simples empate dos argentinos eliminará o Palestra.
A presença dos ex-palmeirenses Victorino e Eguren na equipe uruguaia dá esperança de que o Nacional acrescentará uma faixa verde à sua camisa dentro de Montevidéu. A aguardar.
(Com colaboração de Roberto Salim.)
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