Como duelo entre equipes que se equivalem, não sobressaiu ninguém. O primeiro tempo foi morno, com poucas finalizações de lado a lado. O segundo foi bem melhor, com os dois gols e um Palmeiras mais esperto do que o Colorado. Os paulistas estiveram mais perto da vitória do que os gaúchos.
A suposta vitória da turma de Marcelo Oliveira poderia ter começado na etapa inicial, depois que Ernani fez pênalti em Dudu. O paraguaio Barrios, em alta e com vários gols nas últimas partidas, se apresentou para bater. Chutou colocado e Alisson fez excelente defesa.
O Inter sentiu ausência de jogadores como D'Alessandro, Lisandro Lopes, Rafael Moura, Sasha. O técnico Argel Fuchs armou a equipe de maneira mais cautelosa, embora fosse a mandante. O temor era levar gols do melhor ataque do Campeonato Brasileiro. Nesse aspecto, se deu bem, porque o Palmeiras não teve muita liberdade para jogar.
Ainda assim, com o retorno de Dudu a turma de Marcelo Oliveira se mostrou mais serena e coordenada. Desta vez, foram raros os erros defensivos e ainda assim Fernando Prass apareceu ao menos em dois lances para evitar o gol. Só não pegou a bomba de Alex, no segundo tempo, na abertura do placar.
Marcelo Oliveira apostou em Amaral como substituto de Thiago Santos e no trio Dudu, Barrios e Gabriel Jesus à frente. Não funcionou muito bem. A mudança palmeirense veio com a entrada de Cristaldo no lugar de Barrios e principalmente Rafael Marques na vaga de Arouca. Na primeira bola, Rafael empatou, com um bonito gol de cabeça. O Palmeiras mandou uma bola na trave com Gabriel Jesus, que ainda reclamou de pênalti em dividida com Alisson.
A disputa continua aberta, sem favoritismo. Claro que não se deve descartar vantagem teórica do Palmeiras por jogar a segunda em casa e com a necessidade de empate por 0 a 0. Pelas características dos dois times, e com o Inter provavelmente mais forte na semana que vem, em branco é que o placar não ficará.