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Quando se imagina que o SP vai reagir...

O São Paulo vive fase complicada. Tenta, tenta e não consegue reequilibrar-se. Vacilou no Paulistão, até surpreendeu na Libertadores e faz figuração no Brasileiro.

Por Antero Greco
Atualização:

Bom, sobrou a Copa do Brasil para salvar a lavoura de uma temporada ruim. Daí, recebe o Juventude, hoje na Série C, e o que acontece? Perde por 2 a 1. Derrota constrangedora no Morumbi, na noite desta quarta-feira, e risco de cair fora da competição logo na fase em que estreou. Está obrigado a ganhar por dois de diferença na volta, no dia 21 de setembro.

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O Juventude veio como quem não tem nada a perder. E disposto a atazanar a vida tricolor. Deu pra lá de certo. A equipe dirigida por Antonio Carlos Zago, antigo zagueiro são-paulino, jogou certo, sem inventar e com tiros no alvo. O primeiro deles aos 9 minutos, num ataque bem elaborado e com chute maroto de Roberson, que enganou Denis.

A desvantagem deixou o São Paulo atônito. O técnico Ricardo Gomes colocou em campo a formação que considera ideal, com Lugano, Michel Bastos e Buffarini no banco. Lá estavam Maicon, Cueva, Chavez, João Schmidt e outros que tinham a missão de iniciar com eficiência a caminhada para um título inédito.

O nervosismo ficou evidente, mesmo com a boa vontade dos jogadores. O São Paulo apertou, pressionou, tentou empurrar o adversário gaúcho para o próprio campo. Abusou de cruzamentos, arriscou-se a tomar o segundo. Mas, de tanto insistir, empatou aos 39 minutos, e num cruzamento de Carlinhos que Chavez completou de cabeça.

Alívio? Nem tanto. Ricardo mexeu no time na etapa final, a começar pela saída de Schmidt e a entrada de Michel Bastos. A toada se manteve, com mais bolas na área do Juventude, que percebeu a estratégia e recuou com tudo. E, assim como no primeiro tempo, não precisava expor-se. Ao contrário, basta esperar falha do São Paulo, que apareceu na forma de pênalti, cobrado e convertido por Roberson: 2 a 1. E tome vaias do pequeno público no estádio.

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Jogadores e treinador são-paulinos saíram de campo com a leve desconfiança de que a bronca da torcida só tende a crescer.

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