O Santos teve 15 minutos razoáveis, suficientes para dois ataques mais perigoso. Depois, murchou, ressentiu-se das mudanças por que tem passado nos últimos tempos. E, pra chover no molhado, acusou o golpe da ausência de Neymar. A dependência do jovem astro é acentuada, no que tem de bom (ele joga muito) e no que tem de ruim (os outros são médios).
A Lusa percebeu o momento desnorteado do rival, aos poucos cresceu, teve um gol anulado, mas começou a desfazer o nó aos 37 minutos, com gol de Bruno Mineiro, artilheiro no torneio, e aumentou a diferença aos 43, com Leo Silva. A superioridade se consolidou com Bruno Mineiro, aos 17 da etapa final. O gol de André serviu para amenizar o constrangimento.
O humor de Muricy tende a piorar, na mesma proporção do futebol instável do time. O Santos do ano do centenário terá de contentar-se com a festa no estadual e nada além disso. Mesmo a briga por vaga na Libertadores se torna cada vez mais improvável. Uma pena, pois a perspectiva era de um ano de festas e conquistas. Ficou apenas na efeméride centenária.