Dorival tratou de colocar a assinatura dele com Zeca na lateral esquerda, Thiago Maia e Paulo Ricardo no meio, além de Gabriel e Geuvânio revezando nos lados do ataque. Dessa maneira, deu o recado para o torcedor de que não ficaria apenas na observação, para agir em seguida. Mexeu de cara para que ninguém pense que iria dormir no ponto.
Contra o Figueirense deu resultado. O Santos jogou com desenvoltura, como se não tivesse levado sova do Goiás no meio da semana (4 a 1). Ganhou o meio, não teve sustos na defesa e deu o primeiro golpe com o gol de David Braz com 30 minutos da etapa inicial. Levou em banho-maria até o intervalo, sem um chute mais perigoso do rival catarinense.
O nocaute veio com gol de Lucas Lima aos 22 segundos da etapa final. Não deu nem tempo de o Figueirense se recompor. Daí em diante foi só controlar o jogo e esperar com calma chance para fazer mais. E veio o terceiro, com Gabriel, aos 15 minutos.
O jogo terminou ali. Se o Santos forçasse, conseguiria mais gols, o que seria ótimo para afastar nuvens de interrogação que se avolumaram nas últimas semanas. Por ora, saiu da zona de rebaixamento, embora não possa comemorar ainda, pois depende de outros resultados. Como precisava de um pouco de paz, o placar folgado veio para ajudar.
Mas tem chão pela frente para apagar a péssima impressão até as 12 rodadas iniciais. O Figueira transita pelo meio da classificação, no que lhe convém, pois claramente faz um campeonato para permanecer na Série A.