Como a derrota para o Botafogo por 2 a 0, na tarde deste domingo, em Ribeirão Preto. Com força máxima - ou bem perto disso -, o desempenho tricolor foi esquizofrênico. Largou bem, pressionou, arriscou alguns chutes a gol. Deu a impressão de que passaria pelo penúltimo teste da fase de classificação do Paulista sem sofrimento.
Engano. Com pouco mais de meia hora, o São Paulo empacou que nem burro quando não quer mais andar - e não há quem consiga tirá-lo do lugar. Ganso, Pato e companhia estancaram, pararam, esgotaram o repertório.
Disso se aproveitou o Botafogo no segundo tempo, ao fazer um, depois dois até ficar perto do terceiro, não faltar de melhor calibrada na pontaria. E o São Paulo? Nada, a não ser dois chutes, e ainda assim com boa vontade, de Ganso e Boschillia. Parecia que ia tudo bem na casa tricolor.
O São Paulo abusa da apatia, da inconstância. Pelos nomes que tem deveria, no mínimo, apresentar mais regularidade. Não digo dar espetáculo sempre; mas jogar com eficiência que possa passar confiança ao torcedor.
Há névoa em torno dos jogadores e do próprio Muricy. Se ela vai se dissipar? Não sei. Pode ser que, ao passar, o time já tenha ido pro buraco.