O São Paulo não seguiu o sábio ensinamento no jogo com o Atlético-GO, no começo da noite deste sábado, no Morumbi. Cedeu empate por 2 a 2, depois de ficar duas vezes em vantagem, está agora a 6 pontos do Corinthians, mas pode fechar a rodada com 9 atrás. Uma distância longa, difícil de ser anulada, na prática são 18 pontos a "ganhar" para pelo menos igualar-se: os nove seus e os nove que o líder tem de perder.
Certamente não era a estreia que Adilson Batista esperava. Ele colocou em campo o que tem de melhor - incluídos aí Lucas, que voltava da seleção, e Rivaldo, mantido como titular. Também mandou a campo Denilson, contratado esta semana. O São Paulo foi bem no início, pressionou, apertou, rondou a área e ficou em vantagem com Rodholfo, ao desviar de cabeça cobrança de falta de Dagoberto pelo lado esquerdo.
Depois do gol, o tricolor diminuiu muito o ritmo, teve outras duas oportunidades, com participação de Dagoberto. Relaxou a ponto de tomar o empate em cima da hora, em vacilo do sistema defensivo do qual Bida se aproveitou. Sinal de alerta levado para os vestiários.
O alívio voltou com o gol de Rivaldo, também de cabeça, nos primeiros minutos da etapa final, após cruzamento de Dagoberto. Mas novo castigo veio com Anselmo, em outra cochilada daquelas da defesa. Adilson mexeu no time, colocou Fernandinho no lugar de Carlinhos Paraíba e mais tarde mandou Cícero entrar em substituição a Rivaldo. Salvo engano, Adilson ouviu as primeiras vaias nesse momento. Sei não...
Fernandinho quase foi a salvação da lavoura ao fazer fila aos 48 do segundo tempo. Seria um golaço, se Márcio não desviasse para escanteio. Fim de partida, empate e vaias para o São Paulo. Adilson precisa aprender logo a lição deixada por Brandão e fazer com que seu time não repita o erro de perder pontos para adversário que está na zona de rebaixamento.