O Santos mandou no jogo, sem que isso signifique que tenha sido impecável. Há oscilação, e Dorival Júnior sabe. No entanto, à medida que os resultados aparecem, diminuiu a insegurança dos jogadores, aumenta a autoestima e, por extensão, o futebol melhora. Essa mudança de postura prevaleceu contra o Coxa, que sentiu o novo golpe.
O Coritiba até tratou de conter o Santos, mesmo à custa de marcação forte, algumas divididas duras e acúmulo de cartões amarelos. Sem a contrapartida de aproveitar um contra-ataque, uma jogada que pudesse empurrar pressão para os santistas. Nada, foi apático, inerte.
E a situação piorou com os dois gols antes do intervalo - Geuvânio aos 19 e Ivan contra aos 43 minutos do primeiro tempo. No segundo, o Santos só teve o trabalho de não permitir qualquer sinal de resistência do Coritiba e, para garantir o nocaute, Ricardo Oliveira fechou a conta aos 14 minutos. Tem 10 gols, é o artilheiro do Campeonato.
O Santos resgata Lucas Lima, Geuvânio, o experiente Renato e ajusta a defesa. O Coritiba se mostra cada vez mais descompensado. Com 12 pontos, a preocupação começa a se transformar em desespero antes mesmo da virada de turno.