O Sport precisou do primeiro tempo para liquidar o desafio, e com Maikon Leite a marcar aos 15 e aos 38 minutos. O time de Eduardo Baptista se impôs sobre um Joinville valente, porém limitado. Mesmo se baixou um pouco a guarda no segundo tempo, não o fez de maneira assustadora; parecia risco calculado. Tanto que o Joinville descontou quase no final, com Marcelinho Paraíba.
O que chama a atenção é a regularidade do Sport. Há unidade entre os setores. A defesa está entre as menos vazadas (6 gols) e o ataque fica entre os melhores (12 gols). O Sport sabe acelerar e dosar, quando necessário. Alguns jogadores rodados, como Durval e Diego Souza, influenciam o bom desempenho dos demais.
Não é por acaso que está no bloco principal e divide com a Ponte Preta a condição de invicto. Falta muito, claro, mas o Sport brilha como representante solitário do Norte-Nordeste num Brasileiro que parece mais uma disputa entre Sul e Sudeste. E Eduardo Baptista tem retrospecto excelente: 50 vitórias, 20 empates e 30 derrotas em mais de um ano de comando da equipe.
O outro Batista - Adilson - pelo jeito vai penar muito para dar jeito no lanterna do Brasileiro. Mal esquentou banco e já acumula duas derrotas, na estreia o time caiu diante do Corinthians em casa.