Haja ansiedade para os dois lados na rodada final - o São Paulo visita o Goiás (que pode até estar rebaixado) e o Figueirense joga em casa com o Fluminense, muito provavelmente com a obrigação de ganhar para manter-se na Série A, e a depender de combinação favorável de resultados. Ou seja, ambos têm o que disputar no que resta de campeonato.
O jogo disputado no Morumbi mostrou o quanto a sorte favorece a turma tricolor. Mesmo com desempenho instável ao longo do ano, apesar da bagunça administrativa e da constante troca de comando, se segura no G-4 e não depende de mais ninguém para planejar 2016 na América. Vai entender. E o Figueirense, que empolgou em determinado momento, despencou sem dó.
Um e outro viveu expectativa e angústia na partida. O São Paulo saiu na frente com Luís Fabiano, emocionado pela despedida diante da torcida. Mas voltou a cometer erros e levou a virada, com os gols de Clayton ainda no primeiro tempo e Carlos Alberto aos 30 do segundo.
Quando as vaias e os xingamentos incomodavam os são-paulinis, a reviravolta, com Alan Kardec aos 45 e um chutaço da intermediária de Thiago Mendes aos 48. A glória para o São Paulo, o limbo para o Figueirense. O placar mostrou o quê? Que nenhuma das duas equipes é confiável. Só que uma está na parte de cima, contrariando a lógica, e outra na parte de baixo - neste caso confirmando a lógica.