Tianjin Quanjin, time do Vanderlei Luxemburgo, é o destino do meia Geuvânio. A diretoria disse que não dava para segurar, diante da oferta de 11 milhões de euros., mais de 50 milhões de reais.
A história é sempre a mesma: vende-se o juvenil, a promessa, o jogador que começa a se destacar, outro que já está virando ídolo da torcida. Vende-se a tradição e só não consigo entender por que não vendem também o nome do clube. Deviam vender de uma vez.
Só não conseguem vender a torcida.
Mas deviam: a massa alvinegra santista pode virar chinesa, se levarem de quebra o Lucas Lima, o Ricardo Oliveira e o Gabigol.
Seria duro convencer aquela turma das numeradas, mas com jeitinho e com os dirigentes que temos, as coisas chegariam a bom termo.
O Geuvânio pintou como promessa, foi se destacando, ganhou moral, fez gols, virou xodó da torcida. É claro, jovem, deu uma escorregada. Agora estava voltando a ser esperança.
Mas onze milhões são onze milhões.
E a diretoria tem que dividir o "tutu" com os investidores. E assim é mais um que vai sem dizer adeus bater sua bola fora de nosso país.
Enquanto isso em Santos o outro assunto é a construção de um novo estádio, em parceria com a Portuguesa Santista.
Arena para 20 ou 25 mil pessoas.
A alegação é a de que na Vila o glorioso alvinegro não pode mandar uma final de Libertadores.
Santo Deus! Quantas finais de Libertadores o time vai disputar na vida? Tomara que sejam muitas... mas, quantas?
E a Vila que é um charme, que tem história, que exala futebol real vai virar o quê?
Parece que os dirigentes não sabem que sem os "Geuvânios" a torcida vai se afastar cada vez mais de suas paixões.
O ideal seria que os chineses viessem buscar também nossos dirigentes e os levassem para a federação e os clubes de lá.
E que eles nunca mais voltassem.