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(Viramundo) Esportes daqui e dali

Vasco e o título para erguer o ânimo

Sem essa de "o respeito voltou". A frase usada após a conquista do Estadual do ano passado no fim virou mote para gozações com a terceira queda no Brasileiro. O Vasco agora voltou a conquistar o título carioca e deve tê-lo como referência para trabalho consistente na Série B de 2016. E, principalmente, para voltar mais forte para a elite no ano que vem.

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Por Antero Greco
Atualização:

Os torneios regionais não são parâmetros fieis para avaliar força ou fraqueza das equipes. Devem ser tomados com cautela, tanto na alegria como na decepção. Não se pode classificar um elenco como extraordinário nem repleto de cabeças de bagre só por aquilo que fez nos primeiros meses da temporada.

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Feita a ressalva, exalte-se o bicampeonato vascaíno. Primeiro, porque teve méritos para isso. Foi melhor, mais eficiente do que os demais concorrentes. Em segundo lugar, por ter vindo de forma invicta; não é a toda hora que se ganha uma competição sem nenhuma derrota.

Acima disso tudo, vale para encorajar Jorginho e seus rapazes nos demais desafios. O Vasco precisava desse empurrão para compensar o rebaixamento. O trabalho de reação começou com a chegada do técnico e colaboradores, apesar de insuficiente para evitar o pior em 2015. Mas segue com consistência até aqui.

Jogadores que andavam em baixa foram resgatados com essa campanha doméstica, a ponto de seis integrarem a seleção do campeonato: Martin Silva, Rodrigo, Juan, Andrezinho, Nenê e Riascos. Jorginho ganhou como melhor técnico e Nenê levou ainda o prêmio de melhor do campeonato.

Que bom para eles e para a torcida. O Vasco não está pronto, não é um time extraordinário. Mas a partir deste domingo condições de encarar a provação da Segundona como um período de amadurecimento, de crescimento, que desembocará num retorno triunfal ali adiante.

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E o Botafogo não deve sentir-se humilhado. Também provou que tem honra e pode manter-se na Série A, neste retorno, sob a guia de Ricardo Gomes.

 

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