Luiz Carlos Merten
08 de junho de 2006 | 17h22
O clima na delegação do México estava pesado. Jogadores e comissão técnica, tristes com a morte do pai do goleiro Osvaldo Sanchez. Por isso, o treino desta quinta-feira, em Göttingen, teve portões fechados para a imprensa. Jornalistas mexicanos e eu ficamos do lado de fora do estádio. Porém, quando o ônibus da delegação chegou, um grupo de seis torcedores do México, que aguardava do lado de fora, começou a fazer barulho. “Deixem-nos entrar !”, gritou um. “Também somos mexicanos, queremos apoiá-los !”, completou outro. “Viemos de muito longe !”, berrou um terceiro. Deu resultado. Minutos depois, um assessor da comissão técnica saiu pelo portão e avisou que eles estavam autorizados a entrar. Será que os repórteres também vão ter de começar a berrar para poder ver nos treinos ? Se a moda pega…
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