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FÚRIA VIVA!

David Villa devolveu a fleuma à Fúria Espanhola. Xavi, Iniesta, Sergio Ramos, o grande Piquè na zaga: a Espanha foi mais time todo o tempo. Volta à sua condição de favorito (Casillas, o goleiro, no entanto, é inseguro) Portugal jogou timidamente, sem ambição, e foi punido por isso. Aquele provável impedimento não turva o resultado, foi merecido, e o impedimento só seria marcado por uma máquina do Jockey Club. Sobrou a Portugal, para a disputa européia, um grande arqueiro, Eduardo, e um magnífico lateral, Coentrão. Seus volantes são um tanto violentos e pouco imaginativos, e desceram o sarrafo no Villa. Precisam voltar a pensar no ataque, no além-mar.

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Por Jotabê Medeiros
Atualização:

Vejo Portugal jogando, a falta de espírito aventureiro do time, e não consigo deixar de cantarolar na cabeça um verso de uma canção dos Paralamas, Navegar Impreciso (do álbum Severino), que foi dividido numa canção por Tom Zé e Linton Kwesi Johnson:

Não é porque já não se usa navegar E nem é por tua idade, eterna sois Mas nunca mais a nossa velha intimidade O sabor inigualável dos teus pães

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