Tércio Braga
11 de setembro de 2012 | 22h37
Em 2009, o JT bolou uma brincadeira com seus ilustradores sobre qual deveria ser o mascote da Copa do Mundo de 2014. Dentre as várias ideias, Carlinhos Müller, no Grupo Estado há mais de 20 anos, topou o desafio. Ele bolou dois desenhos com animais diferentes, a arara e o tatu-bola.
“Quando falam em bichos do país, ninguém pensa no tatu-bola. Mas é um animalzinho brasileiro, exótico, e tem essa brincadeira com o futebol. Quando alguém mexe com ele, ele se fecha iguala uma bolinha para se defender e fica fechadinho”, explica Carlinhos. “Além disso, é também uma espécie que corre o risco de entrar em extinção, e pouco lembrada.”
“A arara é mais óbvia, um animal bonito, tipicamente brasileiro, que ficaria bonita vestida com as cores do uniforme da seleção brasileira”, argumenta Carlinhos.
“Escolhi dois bichos que são bons representantes do Brasil, a arara e o tatu-bola”, resume. Vale ressaltar que Carlinhos correu contra o relógio para elaborar nossas sugestões para o evento. “Normalmente, da concepção até a criação, vão meses de trabalho”, argumenta.
Animais que já foram usados como ícones de clubes brasileiros foram evitados.
O peixe seria muito associado ao Santos. O galo é do Atlético Mineiro e o leão é usado pelo Sport, de Recife”, lembrou Carlinhos, que também levou em consideração o uso nas edições anteriores da Copa do Mundo. “O leão também esteve na Alemanha (2006)”.
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