ARLINGTON, Estados Unidos - Depois de uns 20 km tranqüilos, eis que me deparo com o Texas Rangers Ballpark, em Arlington, e afirmo que é um estádio muito bonito. Assim como o AT&T Park, o estádio texano, inaugurado em 1994, mantém uma cara tradicional, com tijolos e as cores características de qualquer estádio de beisebol: branco, marrom e verde.
Até agora não encontrei problemas para me deslocar. Estacionamento é o que não falta, já que o estádio foi construído numa área longe do centro de Dallas, e o preço é muito mais cômodo que o encontrado em São Francisco (US$ 30 contra US$ 120).
Além disso, o deslocamento dentro do estádio é ótimo. Rampas para todos os lados, assim como escadas rolantes e elevadores, e o staff do Texas Rangers parece bem mais preparado para atender um evento deste tamanho. Boa sinalização e instrução na entrada.
Para a imprensa, uma sala confortável para realizar o trabalho necessário, com regalias como bebidas e comidas até dizer chega. Ainda existe uma falha de comunicação entre a liga e o clube para definir os assentos dos jornalistas, não visto nas finais da NBA.
PRIORIDADE - Fidelidade é algo levado a sério por aqui, pelo menos no quesito esporte. Os estacionamentos que estão localizados a metros do estádio são apenas para pessoas que compraram ingresso para mais de 50% dos jogos disputados em casa (81 por temporada) ou para os que compraram o carnê completo. Pessoas que estão aqui somente para a World Series conseguem vagas, mas muito mais longe.
COWBOYS - Ao lado do estádio do Rangers está o novo estádio do Cowboys, que será sede do próximo Super Bowl, em 2010. É uma visão sensacional para qualquer amante de esporte. Agora entendo como cabem 100 mil pessoas dentro do complexo que custou algo em torno de US$ 1,3 bilhão, custeados em parte com dinheiro público.