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Vexame histórico do Internacional

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Por Luiz Zanin Oricchio
Atualização:

No futebol, existem derrotas e derrotas. Aquelas normais, em que o time perde para outro do mesmo nível, em um confronto igual, e aquelas vergonhosas, quando uma equipe é superada por um adversário de pouca ou quase nenhuma expressão. E foi este segundo tipo de revés que sofreu o Internacional nesta terça-feira, ao ser superado pelo Mazembe, da República Democrática do Congo, por 2 a 0, e sair da disputa pelo título do Mundial de Clubes da Fifa, disputado em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos.

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O Internacional terá que amargar para sempre o fato de ter sido o primeiro clube a permitir que um time fora do eixo principal do futebol mundial, que envolve América do Sul e Europa, dispute uma final de Mundial. O Grêmio até já fez uma gozação oficial e afirmou que é o único clube gaúcho invicto em Mundiais (foi campeão em 1983 ao bater o alemão Hamburgo e em 1995 empatou com o holandês Ajax e só deixou de ganhar o título nos pênaltis).

Mas também é fato que um dia isso iria acontecer. Na versão do Mundial criada pela Fifa em 2000, em que equipes de todos os continentes participam (na anterior, que não era bancada pela entidade máxima do futebol, havia somente um jogo entre um time sul-americano e um europeu), a zebra era iminente. E o Internacional a conheceu de perto nesta terça.

Agora, nada melhor para a equipe do Rio Grande do Sul do que uma derrota da Inter de Milão, da Itália, diante do Seongnam (Coreia do Sul) na semifinal ou do Mazembe na decisão. Pelo menos igualaria o desastre, e mostraria que o futebol realmente está mudando.

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