Wilson Baldini Jr.
22 de novembro de 2021 | 00h01
Eu me lembro do domingo 23 de novembro de 1986. A TV Bandeirantes, por meio do programa Show do Esporte, anunciou até as 16 horas o VT da luta de boxe com o novo campeão mundial dos pesos pesados, que havia acontecido na madrugada. Antes, foi passado um pequeno documentário sobre Mike Tyson. O mesmo que todos os jornalistas de boxe dos Estados Unidos haviam recebido alguns meses antes, quando se familiarizaram com o grande fenômeno da nobre arte daqueles tempos.
Por aqui, ainda o chamavam de Mike “Tison”. Mas a verdade é que a partir daquele dia o boxe ganhou um espaço na mídia enorme. Todo mundo falava sobre o mais novo campeão da história da principal categoria do boxe. Pareciam “velhos amigos”. Aliás, isso acontece sempre. Não é só no esporte. Basta alguém ou alguma coisa se destacar para que surjam “entendedores” do assunto.
Mas o importante é que após 35 anos Mike Tyson está cada vez mais atual, ao participar de eventos e deixar seu nome em evidência em todas as redes sociais. Faz sucesso na televisão, no cinema…
Só para lembrar, o Berbick morreu em 2006, assassinado pelo próprio sobrinho. E o juiz da luta, o lendário Mills Lane sofreu um AVC e ficou com muitas sequelas.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.