Beatriz Ferreira recusou a oferta que recebeu de uma grande empresa da Inglaterra para iniciar a carreira profissional, seguindo juntamente com a olímpica. Medalha de prata na Olimpíada do Japão e Mundial na Rússia teve proposta para disputar de duas a três lutas profissionais ainda este ano, sem comprometer sua sequência de competições internacionais pela seleção olímpica do Brasil.
Bia recebe uma boa remuneração da CB Boxe, Marinha do Brasil, do governo federal e de patrocinadores e vai continuar com isso pelo menos até a Olimpíada de Paris, em 2024, quando tentará a conquista inédita do ouro olímpico para o boxe feminino do Brasil.
Desde 2016, os boxeadores podem ter carreira mista ou seja: serem profissionais e lutarem nos Jogos Olímpicos. Bia seria a primeira atleta da nobre arte nacional a ter esta atitude. Aos 29 anos, Bia soma 35 pódios em 36 torneios internacionais.
A informação da sondagem pela empresa inglesa foi do técnico Mateus Alves, técnico da seleção olímpica, no domingo, durante a 'live 24 horas' do canal baldoboxing, no Youtube.