A ideia de recolocar Mike Tyson em um ringue surgiu no meio da pandemia do novo coronavírus. Tudo estava parado e os Estados Unidos, que vivem intensamente os esportes, procuravam alternativas para ganhar dinheiro e, ao mesmo tempo, proporcionar entretenimento aos fãs.
O anúncio do 'retorno' de Tyson caiu como uma bomba e logo surgiram rumores de que o ex-campeão, aos 54 anos, iria tentar recuperar o cinturão mundial dos pesos pesados, diante de rivais 25 anos mais novos.
O noticiário estava garantido. O adversário vai ser Evander Holyfield? A terceira luta? A revanche da mordida? Não. O escolhido foi o excepcional Roy Jones Jr., dono de espetacular técnica.
Mas não vai se tratar apenas de um evento de boxe. Tyson e Jones são contratados da plataforma Triller e o duelo dos dois será um início para que uma Liga das Lendas possa invadir as mídias com eventos recheados de grandes nomes do passado.
Por tudo isso, não acredito em um 'espancamento' por parte de Tyson e Jones. Eles não têm mais espírito para serem lutadores de verdade. Tomara que seja um evento para celebrar o boxe. Do contrário, será uma surpresa desagradável.