Um dos motivos que me levaram a gostar de boxe foi o fato de meu pai entender bastante da nobre arte. Uma vez escutei dele, durante uma conversa com meu avô materno:
"Fui no Ibirapuera ver um garoto. Ele é muito, muito bom", disse seu Wilson, ao comentar a vitória de Servilio de Oliveira sobre Tony Moreno, em 3 de dezembro de 1971.
Anos depois, eu já como jornalista fui conversar com o véio de novo sobre o medalhista de bronze no México-1968. "O Eder foi incomparável. Mas só um cara poderia ter chegado a ser um segundo Eder: Servilio de Oliveira."
Um problema na vista não deixou que o título mundial fosse conquistado. Mas não faz mal. Seu Servílio, que completa nesta quarta-feira 72 anos, sempre será lembrado com orgulho pelo boxe brasileiro. Parabéns, eterno campeão!