O ex-boxeador Julio Cesar Chavez negou que tenha se drogado no banheiro do quarto do papa João Paulo II. O episódio é contado no livro "Julio Cesar Chavez, a verdadeira história".
Chavez afirmou que há 20 anos seria recebido pelo papa no Vaticano, mas o pontífice teve uma emergência e não pôde comparecer ao encontro. Segundo o ex-lutador, o líder da igreja católica, em uma ligação telefônica, teria pedido desculpas.
"E eu disse a ele que como poderia desculpar a pessoa mais importante que existe na Terra?", relembrou o pugilista, que para muitos é o maior da história do México. "Então me ofereceram para comer ao lado de bispos e cardeais."
O livro, lançado recentemente, foi escrito por Rodolfo Chavez, irmão do boxeador, e pelo escritor Javier Cubedo. "Acredito que Cubedo tenha se enganado para escrever isso. Admito que usava drogas na época, mas jamais faria isso em um lugar sagrado como o Vaticano."
O livro conta que Chavez exigiu um encontro particular com João Paulo II. Ao chegar no Vaticano, pediu para ir até o quarto do papa. Depois para se dirigir ao banheiro, onde teria cheirado cocaína e depois pedido perdão a Deus pelo vício.