Já dizia o lendário Maguila: "Onde peso pesado põe a mão não nasce cabelo". É uma forma bem simples de mostrar a força dos lutadores da principal categoria do boxe.
Anthony Joshua, atual campeão pela Organização Mundial, Federação Internacional e Associação Mundial de Boxe, aprendeu na derrota para Andy Ruiz Jr em junho de 2019 que sua guarda falha e o queixo de vidro teriam de ser preservados para que novos revezes não fossem registrados.
Desta forma, o britânico passou a deixar a iniciativa para o rival e apostar nos contra-ataques. Com esta postura, o campeão olímpico em Londres/2012 recuperou os títulos na revanche contra Ruiz em dezembro do ano passado e derrotou Pulev no nono assalto no último sábado.
E a fórmula deverá ser repetida frente a Tyson Fury em um possível duelo de unificação dos títulos - Fury é o dono do cinturão do Conselho Mundial - em 2021. Se buscar o ataque, Joshua poderá correr sérios riscos como foi frente a Dillian Whyte, Wladimir Klitschko e Alexander Povetkin.