Desde o início das negociações, a luta entre Robson Conceição e Oscar Valdez me fez lembrar de Julio Cesar Chávez e Francisco Tomas da Cruz. Mas o resultado tem que ser outro.
Em 18 de abril de 1987, em Nimes, na França, a vitória foi de Chávez no terceiro assalto, depois de um duelo violento do começo ao fim, no qual Tomas acertou uma bomba, como mostra a foto, mas o queixo de granito do mexicano fez a diferença. Em disputa estava o mesmo cinturão dos superpenas, do Conselho Mundial de Boxe (CMB).
No dia 10 de setembro, em Tucson, no Arizona, o medalha de ouro na Rio/2016 vai ter a oportunidade de ser campeão mundial, o sexto brasileiro em toda a história. O combate também promete ser violento, mas vamos torcer para que a mão do boxeador baiano entre mais forte antes do mexicano.
Assim como há 34 anos, a imprensa especializada aponta o favoritismo total para o mexicano. Cabe a Robson mudar esta perspectiva. No amadorismo, em 2009, o brasileiro venceu.