O clássico entre Palmeiras e São Paulo foi eletrizante, e é isso o que geralmente acontece quando duas equipes que têm bons jogadores entram em campo para procurar a vitória -e não para ficar naquela chatice de se fechar para "jogar no erro do adversário".
O Leão tem apostado em escalações ofensivas e jogo com a bola no chão. E espero que o Felipão abra a cabeça e se convença de que se o Valdivia jogar junto com o Daniel Carvalho, o Maikon Leite e o Barcos (o argentino sabe das coisas, hein?) o time vai melhorar.
No Rio, o Fluminense ganhou do Vasco por um motivo simples: tem mais time. E o Deco mostrou que, estando inteiro, faz a diferença e facilita muito a vida de quem joga ao seu lado.
Os que jogam ao lado dele também são bons de bola. O Thiago Neves bate bem com a canhota, o Fred faz gol e o Wellington Nem me lembra os pontas de antigamente pela facilidade que tem para driblar e chegar à linha de fundo (o Fernandinho, do São Paulo, também é assim). Para um centroavante que se coloca bem e sabe finalizar, como é o caso do Fred, ter um companheiro assim e é uma mão na roda.
O Flu deu um baile no Vasco, e lembrou os tempos da Máquina de 75 e 76, quando a torcida cantava "com Rivellino e Paulo Cézar é covardia, é covardia." Quem gosta de futebol também se deliciou com a atuação do Santos contra a Ponte Preta. O Neymar e o Ganso estão inspirados, e quando os dois gastam a bola ao mesmo tempo fica ruim para o adversário e ótimo para quem vê um jogo de futebol à espera de grandes jogadas e lances bonitos.
O Corinthians... Bom, o time do Tite continua ganhando com placar apertado e jogando feio. É duro aguentar 90 minutos. O fim de semana ainda ofereceu uma goleada do Figueirense, uma do Coritiba e vitórias folgadas de Bahia e Vitória. Quando os times jogam para a frente não é melhor só para os torcedores. Também é para quem joga. Que finais de semana como o último sejam bem mais frequentes.