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O vôlei com conhecimento e independência

A decisão precipitada, mas compreensível, de Paula Pequeno

Conheço Paula Pequeno faz tempo, desde quando deu os primeiros passos no esporte.

Por Bruno Voloch
Atualização:

Já tivemos nossas desavenças, acertamos os ponteiros e hoje nos respeitamos profissionalmente.

É uma vitoriosa. Carreira recheada de conquistas e um currículo invejável, incluindo o bicampeonato olímpico. Jogadora de personalidade, um pouco temperamental, mas técnica, muito técnica. Foi sempre uma exímia passadora, ponteira de definição e líder por onde passou.

 

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Nos últimos anos andou brigando contra o corpo e as lesões, algo inevitável, reflexo de décadas do esforço e suor deixados em quadra.

Aos 37 anos, ela anuncia que sai da quadra e vai se aventurar na praia com Mari.

Aventurar é o termo mais apropriado. Sim, porque a dupla não conseguirá resultados expressivos. A concorrência é grande e a praia é outro esporte. Exige anos de aprendizado, tempo que ambas não terão.

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Mas se o objetivo é se divertir, Paula acertou na escolha. Na escolha de ir para a Praia, é bom deixar claro. Outro mundo, não menos desgastante, mas sem cobranças.

A decisão, e só ela sabe os motivos, parece precipitada para quem vê de longe.

Paula fez uma temporada acima da expectativa em Osasco e ainda tinha lenha para queimar, especialmente pelo que se enxerga na Superliga e no BRASIL afora. Ela ainda coloca muita menina no bolso.

Vai fazer falta.

 

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