Natália é a melhor jogadora em atividade no BRASIL.
A conclusão, obviamente, não é somente baseada no desempenho dela na vitória de 3 a 1 contra o time paulista. Natália vem sobrando na turma não é de hoje.
Nas partidas mais complicadas do Rio na Superliga, e foram poucas, verdade seja dita, Natalia resolveu a maioria, exceção feita ao jogo em Osasco na derrota por 3 a 2.
Ela está voando fisicamente, ganhou massa muscular e saltando demais. A impulsão em determinados momentos chega a assustar. O alcance no ataque e principalmente no bloqueio chamam a atenção.
Aos 26 anos de idade, Natália amadureceu. Está mais consciente. Está mais paciente.
Natália aprendeu a controlar o jogo e se controlar. Natália tem quase todos os golpes e sabe mesclar força com jeito.
Ela ainda precisa evoluir no passe e sofre quando tem que fazer a recepção e atacar, arma (bem) utilizada por Osasco na ida.
Sem ela em quadra porém o Rio não teria empatado a decisão com Osasco.
Aliás, por falar em Osasco, não dá para esquecer que Natália, que começou a jogar nas categorias de base da AJOV (Associação Joaçabense), foi contratada por Osasco aos 16 anos e pelas mãos de Luizomar de Moura.
Quanta 'ingratidão'. Que ironia do destino.
A história na seleção é diferente? Sim.
O nível é outro, a cobrança aumenta e a responsabilidade pesa nos ombros.
A concorrência, seja na ponta ou na saída é maior, mas faltando 5 meses para a Olimpíada, é inimaginável ver a seleção em quadra sem Natália entre as titulares.