Apesar de ter contrato até maio de 2020, havia quem cravasse na cidade que Vissoto seria dispensado após a competição.
Para evitar problemas jurídicos, até um possível acordo com Campinas, com ele retornando ao clube, teria sido costurado com Taubaté pagando parte do salário.
E isso tudo com a Superliga em andamento.
Não foi fácil. Experiente, o atleta jogou pressionado o tempo inteiro, teve cabeça, mostrou estar com o emocional em dia, preparado e na hora mais importante respondeu.
Na bola.
O jogador, que foi duramente criticado durante a temporada, acabou se destacando nos playoffs contra o Sesi com direito a 70% na quinta e decisiva partida em Suzano.
Taubaté reconheceu o esforço e trabalho de Vissoto.
Nada mais justo.
Muita gente não sabe.
Leandro Vissoto abriu mão de um contrato de 2 anos no Japão e financeiramente melhor, para ficar no BRASIL. Apostou em Taubaté, talvez muito mais do que o clube tenha apostado nele, afinal Vissoto veio indicado por Castellani, ex-técnico.
E quem soube usufruir foi Renan.
Verdade seja dita, o treinador da seleção em nenhum momento deixou de incentivar o jogador. Mesmo quando Vissoto foi mal, jamais tirou dele a condição de titular. E Renan não estava errado.