Palmas para o presidente do Sada/Cruzeiro, Vittorio Medioli. Num gesto de grandeza, o clube mineiro salvou a final da Supercopa feminina entre Praia e Osasco disputada em Fortaleza.
Deu Praia, 3 a 1, ok.
Mas o resultado é o que menos importa levando-se em conta os acontecimentos extra-quadra. Por causa das condições precárias dos alojamentos no Centro de Formação Olímpica, em Fortaleza, as duas delegações abandonaram o local e a CBV, Confederação Brasileira de Vôlei, transferiu Praia e Osasco para um hotel.
Normal.
A decisão teve o reforço do video challenge graças ao Cruzeiro que emprestou o equipamento para os organizadores do evento, leia-se CBV, Confederação Brasileira de Vôlei.
Atitude nobre e que evidencia a necessidade dos demais clubes, pelo menos os grandes, seguirem o mesmo passo.
O nível da arbitragem no BRASIL, salvo raríssimos casos, é ruim. É pouco, especialmente pelo investimento de milhões que fazem os times de ponta, contar com o video challenge apenas nas semifinais e finais.
E até lá?
Quantas equipes não são prejudicadas e ficam pelo caminho?
Passou da hora.
O Cruzeiro já fez sua parte e provou que está anos-luz à frente dos demais.