A sexta colocação da seleção feminina no mundial sub-20 jogado no México é reflexo da atual administração da CBV, Confederação Brasileira de Vôlei.
Cada um colhe o que planta, ou seja, nada.
Kisy, Kenya e Leticia se salvaram no mundial, mas a derrota para a Polônia por 3 a 2 na disputa do quinto lugar mostrou que a questão não é somente técnica.
As meninas são muito passivas e falta cobrança do lado de fora. Os erros são aceitos com uma surpreendente e inconcebível naturalidade. A média de altura é boa, mas sem fundamento.
Base sem base.
Passar a mão na cabeça seria incentivar o erro, quando é cedo que se aprende.
Parece um grupo frágil emocionalmente, despreparado e completamente desentrosado, o que evidencia a falta de carinho e cuidado da CBV com a base. Pouco intercâmbio, algo fundamental nesse estágio.
O melancólico sexto lugar mostra que a CBV parou no tempo.
O Japão foi campeão, a Itália prata e Rússia bronze.