Só que dessa vez, diferente das temporadas anteriores quando brigou lá em cima, o Rio, de Bernardinho, teve que se contentar com o terceiro lugar, máximo que poderia alcançar em função dá má campanha e da disparidade para Minas e Praia.
E assim foi.
Diante do que poderia acontecer, cruzar com Bauru e depois Praia, se for o caso, acabou sendo um bom caminho. Bauru não tem a mesma camisa, sente demais a responsabilidade na hora da decisão e o retrospecto é altamente positivo. É bem verdade que o time paulista irá se agarrar ao fato de ter eliminado o Rio na Copa Brasil.
Só que é pouco se comparado ao histórico quando se enfrentam.
Bauru teve a Superliga inteira para criar uma identidade e não conseguiu graças a incompetência do treinador. Não existe time titular definido e o entra e sai absurdo deixa quem joga insegura.
O Rio sofreu com problemas físicos, nunca perdeu tanto na fase de classificação e tem na recepção o ponto fraco.
O saque, nesse caso, é o fundamento que pode salvar Bauru. O sistema defensivo é ruim, Kosheleva não aprovou e concentrar o jogo nela pode ser a saída. É fato que o Rio não tem a mesma confiança e segurança do passado.
Por essas e outras, ainda, é que Bauru, em tese, é o adversário ideal para o Rio nas quartas.
Era tudo que o Rio queria e precisava.